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Parte 01 - Getting Started

Esta primeira parte do tutorial apresenta o Clarion na sua versão mais atual - 6.1.0.7 - e também traz um guia básico sobre como utilizá-lo, desde a configuração do ambiente até a estruturação inicial de uma simulação.
 
 

Uso de C#

 
Como até antes da versão 6.1 o Clarion era implementado em JAVA, logo de início são apresentadas as justificativas da mudança para C#; essencialmente extensões que C# oferece - como DELEGATES, LAMBDA FUNCTIONS, entre outras - foram a motivação dessa transição. Por esse motivo, existe um aviso para que os ambientes de desenvolvimentos a serem utilizados - .NET ou Mono - sejam sempre os mais atuais, uma vez que o projeto Clarion faz uso de funcionalidades atuais.
 
 

Ambiente de desenvolvimento

 
Utilizando sistema operacional Linux, o ambiente de desenvolvimento Clarion indicado é o MONO - implementação C# open source - com a sua IDE MONODEVELOP. Seu uso é muito semelhante ao do VISUAL C: deve ser criada uma SOLUÇÃO e dentro dela podem haver diversos PROJETOS. 
 
 
 
Aspecto do IDE MonoDevelop: diálogo para associação de bibliotecas (como o CLARIONLibrary.dll) no projeto em uso.
 
 
Sobre esse ambiente é necessário aplicar a biblioteca do Clarion distribuída; rapidamente é apresentada a estrutura de NAMESPACEs contida:
 
  • Clarion: NAMESPACE base do Clarion onde estão contidas as classes principais Word, AgentInitializer e ImplicitComponentInitializer.
  • Clarion.Framework: contém a maior parte das classes necessárias para inicializar e executar uma simulação.
  • Clarion.Framework.Core: contém as classes do núcleo operacional do sistema; raramente deve ser acessada por uma simulação.
  • Clarion.Framework.Extensions: contém extensões que, embora não façam parte da teoria central do Clarion, podem ser utilizadas pelos agentes.
  • Clarion.Framework.Templates: comtém classes abstratas, interfaces e DELEGATES que compõem um template que habilitam a customização do Clarion.
  • Clarion.Plugins: contém plugins e ferramentas que permitem a extensão da plataforma Clarion.
  • Clarion.Samples: contém os diversos exemplos distribuídos em conjunto com a biblioteca.
 

Guia básico para criação de simulações

 
Este tutorial apresenta alguns passos que descrevem de forma geral os principais passos do processo de criação de simulações:
 
  1. Descrever as funcionalidades e objetos do ambiente (world) da simulação;
  2. Definir as ações e metas que irão orientar a interação do agente no ambiente;
  3. Inicializar as funções internas do agente de forma que ele possa tomar decisões baseadas em suas percepções do ambiente;
  4. Criar mecanismos de interação do agente com o ambiente.
 
Levando-se em consideração os passos acima, é apresentada a distinção entre objetos DESCRITIVOS e objetos FUNCIONAIS:
 
  • Objetos descritivos: são aqueles que descrevem tudo o que existe no ambiente - agentes, pares dimensão/valor, CHUNKS de ações metas, etc. São criados, armazenados e recuperados a partir do singleton da classe World.
  • Objetos funcionais: são aqueles que, de fato, executam as ações; são referenciados como módulos ou componentes e podem ser as IDNs (Implicit Decision Networks), regras de ação (Action Rules), impulsos (Drives), etc. Objetos funcionais são referenciados através da classe InternalContainers, uma vez que representam containers internos que armazenam os componentes funcionais do agente. São gerados a partir do singleton AgentInitializer.

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